Bem - vindo! Aqui vamos postar tudo que aprendemos em artes, com nossa professora Gisele =D

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Definição e histórico do Modernismo no Brasil- Isabella n 12

O Modernismo no Brasil foi um movimento cultural que reproduziu a cena artística e a sociedade brasileira no início do século XX, principalmente nos campos de literatura e artes plásticas. Esse movimento foi desencadeado na década de 1920, tarde, comparado aos outros movimentos modernistas. O modernismo foi ocorrido por causa da assimilação de tendências culturais e artísticas,buscando a destruição das regras anteriores e a procura de novidade e velocidade, um estilo novo. Considera-se a semana de arte moderna, realizada em 1922 em São Paulo, como ponto de partida do Modernismo no Brasil. Este, foi marcado pela liberdade de estilo e aproximação com a linguagem falada. Divide-se o Modernismo em três fases: a primeira fase, mais radical e oposta a tudo que foi anterior, cheia de escândalo; uma segunda mais amena, que formou grandes romancistas e poetas; e uma terceira, também chamada Pós Modernismo por vários autores, que se opunha a primeira e era, por isso, ridicularizada com o apelido de neoparnasianismo.A seguir alguns participantes da semana de arte moderna:


Heitor Villa-Lobos na música; Mário de Andrade e Oswald de Andrade, na literatura; Victor Brecheret, na escultura;Anita Malfatti e Di Cavalcanti, na pintura.
Operários, de 1933: as caras da cidade, Tarsila do Amaral


Abaporu, Tarsila do Amaral







Fontes:

  1.  http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=359
  2. http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo_no_Brasil
  3. http://www.infopedia.pt/$neoparnasianismo

domingo, 22 de maio de 2011

Anita Malfatti - Juliana 15, 7C

     Anita Catarina Malfattinasceu em São Paulo em 2 de Dezembro 1889Seu pai se chamava Samuel Malfatti era italiano e engenheiro. Sua mãe, Elisabetty, tinha nacionalidade americana, era pintora, desenhista, falava vários idiomas e tinha uma sólida cultura, cuidando pessoalmente da educação da filha.
     Anita nasceu com atrofia no braço e na mão direita. Destra por nascimento, tornou-se canhota pela necessidade, após intenso treinamento, que a ajudou a superar as dificuldades dessa condição. Com boa estrutura, Anita não teve grandes dificuldades em passar pelo exame de seleção do Mackenzie College, onde fez a Escola Normal e se formou professora, aos 19 anos. Porém aconteceu uma tragédia, nem bem tinha se formado e seu pai morreu, que era o suporte da família. A partir daí, sua mãe passou a dar aulas de idiomas e de pintura e Anita começou a trabalhar como professora para ajudar no orçamento doméstico.
     O talento para a pintura de Anita, sensibilizou o tio e o padrinho. Juntos e, embora com sacrifício, conseguiram reunir uma soma em dinheiro, patrocinando a ela uma viagem de estudos à Alemanha. Pela aproximação da guerra, Anita Malfatti resolve deixar Berlim.
      Logo depois viajou para os Estados Unidos. Matriculou-se na Art Students League, e, sob a orientação de Homer Boss, teve a liberdade de pintar o que desejasse, com toda a  força própria de criação, sem quaisquer limitações estéticas.Foi esse período que marcou a fase mais brilhante de sua criação, no qual Anita pintou O homem amarelo, Mulher de Cabelos Verdes, O Japonês, e vários outros quadros.
      Ao voltar para o Brasil, Anita mostrou para os seus parentes e amigos suas pinturas, eles por outro lado não gostaram, principalmente seu tio, que tanto a ajudou. Ao receber tantas críticas Anita resolveu guardar suas obras, mas depois percebeu que seus quadros representavam sua alma, seus pensamentos e, então, decidiu montar sua segunda exposição individual em 1917. Seu trabalho foi aceito no geral, porém teve conflitos com Monteiro Lobato que resultou em críticas como essa: "Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas e em consequência disso fazem arte pura… Se Anita retrata uma senhora com cabelos geometricamente verdes e amarelos, ela se deixou influenciar pela extravagância de Picasso e companhia - a tal chamada arte moderna..". Monteiro Lobato
     Anita, que caiu em forte depressão, vivendo um período de desorientação total e de descrença, um sentimento que carregou pelo resto da vida. Sua primeira reação foi o abandono total à arte. Depois, passado um ano, foi tomar aulas de natureza-morta com o mestre Pedro Alexandrino Borges, ocasião em que conheceu Tarsila do Amaral, início de uma longa e proveitosa amizade.
     Já com idade madura, Anita mudou-se, com sua irmã Georgina, para uma chácara em Diadema (SP), onde morreu em 6 de novembro de 1964,  "...mas deixou vivo suas ideais, que quando realmente importantes, conseguem forças para mudar o rumo da historia." Paulo Victorino
Fotografia de Anita Malfatti, c. 1930
A estudante (1915-1916), de Anita Malfatti. Acervo do Museu de Arte de São Paulo.
Anita Malfatti. A Boba, 1915
Anita Malfatti. O Homem Amarelo 1915 - 1916 


Anita Malfatti.A Mulher de Cabelos Verdes (1915-1916)
Anita Malfatti.O Japonês (1915-1916)
Fontes:

O modernismo no Brasil - Menotti Del Picchia | Por: Maria Beatriz Cantu Tavares



O marco inicial do Modernismo brasileiro é considerado A Semana de Arte Moderna , que ocorreu entre 13 e 18 de fevereiro, no ano de 1922. O evento aconteceu no Teatro Municipal de São Paulo, e contou com a participação de artistas de São Paulo e do Rio de Janeiro também. As apresentações foram de conferências, leitura de poemas, dança e música.


Menotti del Picchia, acima.
Quem é Menotti Del Picchia? 
Nome completo: Paulo Menotti del Picchia.
Nasceu em:  São Paulo, no dia 20 de março de 1892.
Morreu em: São Paulo, no dia 23 de agosto de 1988.
Seu corpo foi velado na: Academia Paulista de Letras, da qual também era membro.
E foi sepultado no: Cemitério São Paulo. 
Em sua homenagem: foram fundados na cidade de Itapira o Parque Juca Mulato e a Casa Menotti Del Picchia (24 de março de 1983) onde podem ser vistos objetos e livros que pertenciam ao autor.
O que ele já foi: um poeta, jornalista, tabelião, advogado, político, romancista, cronista, pintor e ensaísta brasileiro.


Quando tinha cinco anos, Menotti se mudou para a cidade de Itapira, no interior de São Paulo, onde foi aluno de Jacomo Stávale. Formado em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, formado em 1913. Nesse ano publicou Poemas do Vício e da Virtude, seu primeiro livro de poesias. Na cidade de Itapira foi agricultor e advogado militante; lá criou o jornal político O Grito e escreveu os poemas Moisés e Juca Mulato. Colaborou em vários jornais, entre os quais Correio Paulistano, Jornal do Comércio e Diário da Noite. Em 1924 criou, com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado, o Movimento Verdamarelo, de tendência nacionalista. Publicou vários romances, entre eles Flama e Argila, O Homem e a Morte, Republica 3000 e Salomé, além de livros de ensaios e de crônicas.


Ele foi membro do Partido Republicano Paulista durante a República Velha, participou de uma Revolução em 1932 . Escreveu um livro sobre essa revolução, chamado A Revolução paulista.

Além disso, exerceu vários cargos públicos. 

Menotti del Picchia, Paisagem.


Ernani Braga - Laura Reis n° 17 7C


Ernani Braga nasceu no Rio de Janeiro em 10 de janeiro de 1888. Era filho de portugueses, estudou piano com os melhores professores da época. Ganhou uma bolsa de estudos na França, e lá conheceu sua esposa. Participou da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo, ao lado de Villa Lobos, como seu intérprete.
Ele foi compositor também. Em Pernambuco, deixou importante marca no mundo musical da cidade como fundador do Conservatório de Recife. O professor e maestro Ernani Braga, desenvolveu uma campanha em prol da criação do Conservatório Pernambucano de Música, como um meio de elevar o nível de ensino da música, através da educação musical. 
Ele não entendia como Recife, capital aberta às grandes iniciativas culturais e com um grande numero de músicos, não tivesse um estabelecimento de ensino do gênero, dispondo de tão grande potencial docente.
Morreu em São Paulo em 20 de setembro de 1948.


FOTO DE ERNANI BRAGA


sábado, 21 de maio de 2011

John Graz - Caroline Nomura 09 7C

John Louis Graz (Genebra, Suíça 1891 — São Paulo, Brasil 1980) foi um pintor, decoradorescultor e artista gráfico.
Graz iniciou sua formação artística em 1906, na Escola de Belas Artes de Genebra.
Foi um dos precursores do movimento modernista, junto com Lasar Segall, Anita Malfatti e Victor Brecheret. Além de pintar com muita intensidade, dedicou-se paralelamente à execução de projetos de interiores(tipo o elegante painel em alto relevo no edifício Santo André, em Higienópolis, São Paulo, do arquiteto Jacques Pilon) e decoração de domicílios paulistanos. Viveu também em Porto Alegre na casa de Iarsan Ardeola e Nicolás Labella, foram seus colegas na turma 82 da escola de Belas Artes de Genebra
Pierrô e Colombina, óleo sobre cartão, 41x31cm, 1922, acervo de John Graz











Adepto do design total, ao projetar um ambiente, Graz criava a maior parte de seus elementos: desenhava móveis, tapeçarias, luminárias, afrescosvitrais, maçanetas, banheiros e até jardins. Trouxe ao Brasil, na década de 1920, conceitos totalmente novos e interessantes do design, que permanecem atuais até hoje.

JOHN GRAZ Abstrato, 1970
óleo sobre compensado
80 x 80 cm